quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

O RECENTE APOIO PARA A HIPÓTESE GENE ECONÔMICO FOI FORNECIDO POR PRITCHARD E COLEGAS DE TRABALHO, QUE DESCOBRIU QUE MUITOS GENES ENVOLVIDOS NO METABOLISMO DA GLICOSE E LIPÍDIOS TÊM SIDO OBJETO DE SELEÇÃO POSITIVA NOS ÚLTIMOS 10 000 ANOS, ESPECIALMENTE NA ÁSIA E GRUPOS ETNICOS AFRICANOS, ESPALHANDO-SE PELO GLOBO. FISIOLOGIA–ENDOCRINOLOGIA–NEUROCIÊNCIA-ENDOCRINA (NEUROENDOCRINOLOGIA)–GENÉTICA–ENDÓCRINO-PEDIATRIA (SUBDIVISÃO DA ENDOCRINOLOGIA): DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA VERLANGIERI CAIO.

As estimativas de herdabilidade para a obesidade são altas (tipicamente> 0,70), comparando bem com outras doenças complexas, poligênicas como esquizofrenia (0,81) e autismo (0,90), e são significativamente mais elevadas do que para outros traços complexos, como a hipertensão (0,29) e a depressão (0,50). Além disso, o uso de obesidade quantitativa sub-fenótipicas (ou seja, associação de gene + fator ambiental) que podem ser medidos com precisão resultou em medidas significativas de herdabilidade para as pregas cutâneas, circunferência da cintura e a distribuição de gordura total e regional. Olhando para a ingestão calórica na parte inferior do gráfico, a barra vermelha ilustra a ingestão dos "grandes" comedores e a barra azul é dos "pequenos" comedores. Estes dois grupos tiveram significantes diferenças de ingestão calórica. Os seus pesos também eram diferentes; com os pequenos comedores de peso superior. Sua taxa metabólica basal (TMB) também foi semelhante. Neste caso calorias em calorias não fez a igualdade de fora. O grupo foi menor ingestão calórica num equilíbrio calórico mais positivo do que o grupo ingestão calórica superior.

· Rose GA, Williams RT. Estudos metabólicos sobre grandes e pequenos comedores. BriNutr l961; l5: L-9

Achados semelhantes foram relatados por Morgan e seus colegas. Eles acrescentaram a variável de porcentagem de gordura corporal com o cenário. Percentagem de gordura corporal foi mais elevada no grupo com a menor ingestão calórica.

· Morgan JB, York DA, Wasilewska A, Portman J. Um estudo das respostas térmicas para uma refeição e para uma droga simpato-mimética (ephidrine) em relação ao balanço de energia no homem. Br J Nutr 1982; 47: 2 1-32

Que são achados semelhantes relatados por McNeill e seus colegas em 1989. Eles acrescentaram que a variável do gasto energético adiante BMR. Os achados de Daily foram semelhantes entre os dois grupos. No entanto, os pesos corporais foram semelhantes; o percentual de gordura corporal foi maior no grupo que ingeriu menos calorias.

Mc Neill, G., A. McBride, JS Smith, WPT James. Gasto energético em pequenas e grandes comedores. Nutrition Research , 9: 363-372, 1989.



Esses estudos ilustram o balaço entre a ingestão de energia e gasto de energia que pode não ser tão simples.

James, WPT, G. McNeill e A. Ralph. Metabolismo e adaptação nutricional para ingestão alterada de substratos energéticos. American 
Journal of Clinical Nutrition 51: 264-269 1991.

INGESTÃO DE NUTRIENTES

Nesta teoria, a qualidade da ingestão de nutrientes, assim como a forma como os alimentos são consumidos contribui para excesso de peso e obesidade.

OSCI e colegas ao estudarem roedores aleatórios (randomizados) em quatro grupos. O grupo de controle na ração balanceada nutricionalmente regular. O grupo de HI-FAT comeu ração rica em gordura; o grupo de HI-açúcar comeu a ração de alta quantidade de açúcar; e o quarto grupo de alto teor de gordura e açúcar ingerido.

Embora o grupo controle e / açúcar HI FAT comeu mais calorias do que o grupo de HI-FAT ou HI-AÇÚCAR do grupo controle apresentaram o menor percentual de gordura.

Todos os três grupos de gordura / açúcar HI apresentaram maior percentagem de gordura do que o grupo controle.

Assim, a qualidade de nutrientes dos alimentos parece ter uma influência sobre o ganho de peso ou de gordura.

Por outro lado, West e colegas, alimentados com uma dieta rica em gordura vs ração de rato de nove estirpes diferentes de roedores não apresentaram resultados consistentes.


Padrões semelhantes podem ser encontrados em seres humanos. Ou seja, homens e mulheres (barras amarelas) obesos comem um maior percentual de gordura (FAT) do que os homens e mulheres (barras vermelhas) de magros.

O oposto é encontrado por ingestão de carboidratos. Ambos os homens e as mulheres magras que comeram um maior percentual de carboidratos (CHO) do que os homens e as mulheres obesas.

 Miller WC, AK Lindeman, JP Wallace, & M Niederpruem. A composição da dieta, consumo de energia, e exercício em relação à gordura corporal em homens e mulheres. American Journal of Clinical nitração 52: 426-430, 1990.

Dr. João Santos Caio Jr.
Endocrinologia – Neurocientista-Endócrino
CRM 20611

Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

COMO SABER MAIS:
1. Citocinas pró-inflamatórias podem estimular o eixo HPA – hipotálamo – pituitária - adrenal; por outro lado, o cortisol diminui a produção de citocinas e de outros mediadores inflamatórios...
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2. Portanto, é evidente que existe uma disfonia entre o eixo HPA – hipotálamo – pituitária - adrenal e a resposta inflamatória; isto pode estar relacionado com o papel das alterações do eixo HPA – hipotálamo – pituitária - adrenal no desenvolvimento da obesidade...
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3. Um estudo recente relatou que um IMC mais elevado foi associado com diminuição da ação anti-inflamatória dos glicocorticóides. No entanto, a natureza destas relações permanece indeterminada...
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AUTORIZADO O USO DOS DIREITOS AUTORAIS COM CITAÇÃO
DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Caio Jr., Dr. João Santos. Endocrinologista – Neuroendocrinologista e Dra. Caio, Henriqueta V. Endocrinologista – Medicina Interna, Van Der Häägen Brasil – São Paulo – Brasil; Relat. Metab. Desordem 1996; 20 : 501-506; Amos-Landgraf JM, et ai. A quebra cromossômica nas síndromes de Prader-Willi e Angelman envolve a recombinação entre grandes repetições transcritas nos pontos de interrupção proximal e distal. Sou. J. Hum. Genet. 1999; 65 : 370-386; Ansley SJ, et ai. A disfunção do corpo basal é uma causa provável da síndrome de Bardet-Biedl pleiotrópica. Natureza. 2003; 425 : 628-633; LJ Classificação da obesidade e avaliação dos riscos à saúde relacionados à obesidade. Obes. Res. 2002; 10 (Suppl. 2): 105S-115S; Identificação de uma nova proteína da síndrome de Bardet-Biedl, BBS7, que compartilha características estruturais com BBS1 e BBS2. Sou. J. Hum. Genet. 2003; 72 : 650-658; Barsh GS, Farooqi IS, O'Rahilly S. Genética da regulação do peso corporal. Natureza. 2000; 404 : 644-651; Beales PL Levantar a tampa na caixa de Pandora: a síndrome de Bardet-Biedl. Curr. Opin. Genet. Dev. 2005; 15 : 315-323; Bouchard C, Tremblay A. Efeitos genéticos em componentes de gasto energético humano. Int. J. Obes. 1990: 49-55. Discussão 55-8; Bouchard C, et ai. A resposta à sobrealimentação a longo prazo em gêmeos idênticos. N. Engl. J. Med. 1990; 322 : 1477-1482; Bouchard C, Tremblay A, Despres JP, Nadeau A, Lupien PJ, Moorjani S, Theriault G, Kim SY Sobrealimentação em gêmeos idênticos: 5 anos após o aleitamento. Metabolismo. 1996; 45 : 1042-1050; Boutin P, et ai. GAD2 no cromossoma 10p12 é um gene candidato para a obesidade humana. PLoS Biol. 2003; 1 : E68; Challis BG, et ai. Uma mutação missense que interrompe um local de processamento pro-hormônio dibásico em pró-opiomelanocortina (POMC) aumenta a suscetibilidade à obesidade precoce através de um mecanismo molecular inovador. Murmurar. Mol. Genet. 2002; 11 : 1997-2004; Heterozygosity para Lep (ob) ou Lep (rdb) afeta a composição corporal ea homeostase da leptina em ratos adultos. Sou. J. Physiol. 1998; 274 : R985-R990; K, et ai. Uma mutação no gene do receptor de leptina humano causa obesidade e disfunção pituitária. Natureza. 1998; 392 : 398-401.
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